Com o objetivo de reconhecer instituições e associações que desenvolvam ações de inclusão social para presos e egressos dos sistemas penitenciário e socioeducativo cearenses, o Governo do Estado e o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) entregaram, nesta quarta-feira (10), o selo Cidadania e Justiça, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Representando o Tribunal, a desembargadora Vilauba Fausto Lopes entregou o prêmio ao projeto Mãos que Constroem, pela categoria trabalho, emprego e renda.
Além dessa, os prêmios foram entregues a outras oito instituições, divididos nas categorias: promoção humana e assistência religiosa espiritual; educação, capacitação e qualificação profissional; arte, cultura e lazer; acolhimento aos adictos e direitos humanos.
No início, o coral composto pelas detentas do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa se apresentou. “Me emocionou muito a presença das meninas aqui. Vocês não podem abrir mão de sonhar, onde quer que vocês estejam, pois é desse sonho que vocês terão objetivos”, ressaltou durante a solenidade.
A vice-governadora Izolda Cela destacou, na ocasião, que os homenageados “são pessoas que olham para o outro com o sentido de responsabilidade e de promover a dignidade humana sempre”.
A secretária de Justiça e Cidadania, Socorro França, disse que o selo foi criado ainda em 2016, para reconhecer esse trabalho e “hoje, finalmente, foi possível efetivar o que essa lei proporcionou: o reconhecimento da dedicação de vocês”.
Em nome dos homenageados, o pastor Nelson Roberto falou da felicidade desse momento. “Quando se pensa em juntar três secretarias de Estado que trabalham com os excluídos dos excluídos, eu vejo nisso a oração de Jesus vivenciada”, disse.
Também estiveram presentes o secretário Especial de Políticas sobre Drogas, Will Almeida, o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Paulo André Holanda e demais autoridades.