Os governadores serão chamados pelo Governo Federal para os Estados entrarem na parceria com a União para redução do preço dos carros destinados a pessoas com renda mais baixa. O pacote de medidas nessa área será anunciado, no próximo dia 25 de maio, Dia da Indústria.
Os técnicos do Ministério da Fazenda e do Ministério da Indústria e Comércio se debruçam para definição das medidas que passam pela diminuição da carga tributária que recai sobre o setor automotivo e pela queda dos juros. O diagnóstico, nesse momento, é a dificuldade para montagem da equação que permitam o modelo de carro mais acessível ficar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.
O Jornal O Estado de São Paulo antecipou, nesta quarta-feira, que o estudo inicial para o carro ficar na faixa de R$ 45 mil a R$ 50 mil se mostrou inviável. Os técnicos aprofundam estudos para que o valor máximo do chamado popular fique, no máximo, em R$ 55 mil, mas, para isso, os Estados teriam que cortar ICMS.
A mudança na alíquota do ICMS se somaria à redução do IPI (imposto federal) e das margens de lucro de montadoras e concessionárias. A cadeia automotiva tem o fornecimento de diferentes itens que são produzidos em vários estados até chegar à indústria.
Pelos estudos, o pacote de medidas voltado à produção de carro beneficiária tanto à indústria, quando o consumidor, passando, também, pelas concessionárias que hoje tem pátios lotados diante das altas taxas de juros e preços elevados dos veículos.