Estão em vigência as regras para o Governo Federal para o auxílio emergencial, mesmo que o Congresso Nacional ainda não tenha aprovado as Medidas Provisórias que disciplinam os critérios para liberação do benefício. O Bate Papo Político, do Jornal Alerta Geral, edição desta segunda-feira, analisa o cenário para uma possível alteração do valor do benefício.
Um decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, regulamenta o pagamento do Auxílio Emergencial 2021 e estabelece que a ajuda financeira será transferida a trabalhadores informais de baixa renda e aqueles inscritos em programas sociais como o Bolsa Família, caso o novo benefício seja mais vantajoso. Pelo cronograma do Ministério da Cidadania, a previsão é que os pagamentos comecem a partir do dia 4 ou 5 de abril.
A nova rodada do Auxílio Emergencial, como conta o repórter Carlos Silva e comentário do jornalista Beto Almeida, terá quatro parcelas com valor médio de R$ 250 cada uma. Esse valor pode chegar a R$ 375, no caso de famílias que tenham apenas a mãe como provedora, ou R$ 150, no caso de família unipessoal (formada por uma única pessoa). ]
Ao longo do ano passado, o auxílio chegou a atingir 68 milhões de pessoas, mas agora o novo programa deve atender, nas projeções do governo, cerca de 45,6 milhões de famílias. Essa redução se dá, segundo o governo, após o cruzamento de dados que concentrou as transferências no público considerado mais vulnerável.
Se depender de muitos deputados federais e senadores, o valor do auxílio emergencial será de 600 reais. O governador do Ceará, Camilo Santana, é um dos chefes de executivos estaduais que fortalecem a mobilização para o Congresso Nacional ampliar o valor do benefício.