Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco, encontrarão o presidente da Petrobrás, Pedro Parente; Temer demonstrou preocupação com frequente aumento nos preços de combustível.

A segunda-feira foi marcada por manifestações em todo o Brasil de caminhoneiros revoltados com o aumento no preço dos combustíveis. A elevação do preço do diesel encarece o frete e deixa mais caros os produtos que chegam à casa do consumidor. A pressão com os protestos dos caminhoneiros, que querem menos impostos e preços mais acessíveis, ganhou eco no Palácio do Planalto.

Sem uma solução para o impasse relacionado às sucessivas altas no preço dos combustíveis, o governo fará, nesta terça-feira,  uma nova rodada de reuniões  sobre a questão. A primeira delas será agora pela manhã, no Ministério da Fazenda, onde o ministro Eduardo Guardia receberá o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, e o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) antecipou que o presidente Michel Temer quer rever a situação da alta nos combustíveis para que o preço seja “previsível” para os consumidores. Segundo Eliseu Padilha, o presidente “gostaria de ver isso resolvido da forma mais palatável” para o cidadão e com rapidez.

“O presidente manifestou interesse em rever a situação para que o preço seja previsível para os caminhoneiros”, disse Padilha. Ele minimizou a alta e disse que com o dólar subindo e o petróleo subindo internacionalmente, era “certo” que haveria variação no combustível no Brasil. “Vamos ver se encontramos um ponto em que possamos ter mais controle.”

Padilha defendeu que é importante que os caminhoneiros, que realizam protestos hoje em todo o País, possam trabalhar com previsibilidade. “Vamos ter algo a dizer para os caminhoneiros sem dúvida nenhuma”, garantiu Padilha. Ele ponderou que o governo não deve ser posicionar sobre o tema ainda nessa segunda-feira, 21.