Em meio às negociações para a aprovação da reforma da Previdência, o Planalto fez um aceno às centrais sindicais que se opõem às mudanças.
Michel Temer garantiu, na última terça-feira (5), que, na próxima semana, baixará portaria para liberar o pagamento de cerca de R$ 500 milhões em verbas do imposto sindical que estavam retidas na União.
O dinheiro é fruto de um acordo entre as entidades, o Ministério Público, a Caixa Econômica Federal e o governo. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira é quem vai assinar o texto.
Os R$ 500 milhões foram bloqueados por falhas no preenchimento de dados obrigatórios para o pagamento.
Até agora, apenas dois partidos, PMDB e PTB, se posicionaram em favor da reforma. Porém, até agora, além do PMDB, o PP também é um dos partidos com maior adesão ao texto. O PSDB, em vez de avançar na discussão, refluiu. A maioria da bancada de deputados boicotou reunião que discutiu a reforma e mandou avisar que nem sequer quer declarar voto no plenário.
O governo tem trabalho junto aos deputados para conseguir mais apoio e votos a favor da aprovação do projeto e a previsão é de que o total de votos chegue a 310.
Com informações coluna Painel, Folha de S. Paulo