Os criminosos que hoje cumprem pena por delitos violentos no Ceará devem ter o DNA coletado e incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos até o fim de 2022. A medida, determinada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, serve para permitir a identificação de egressos do sistema carcerário que voltem a infringir a lei e, assim, agilizar o esclarecimento de crimes.

A meta para este ano era coletar, classificar e armazenar o material genético de 65 mil detentos condenados em 2019 pela prática de crimes violentos. Segundo o ministério, este objetivo foi superado, com o recolhimento de material biológico de 67 mil presos. No início do ano, este número não passava de 7 mil.

Atualmente, 55 mil perfis genéticos já estão cadastrados no banco. O investimento total do Ministério da Justiça, este ano, foi de R$ 35 milhões. Para o ministro Sergio Moro, quanto mais perfis estiverem geneticamente identificados, mais crimes serão solucionados em menor tempo.