Entre junho e setembro de 2018, os três indicadores que medem a popularidade do presidente Michel Temer oscilam dentro da margem de erro da pesquisa. Resultado similar é verificado na avaliação por área de atuação do governo e na perspectiva com relação ao restante do governo.
O percentual dos que avaliam o governo como ótimo ou bom mantém-se em 4%, mas o dos que o avaliam como ruim ou péssimo, varia de 79%, em junho, para 82%, em setembro. O percentual dos que confiam no presidente passa de 6% para 5%, enquanto o percentual dos que não confiam mantém-se em 92%.
Com relação à maneira de governar do presidente Michel Temer, a aprovação varia de 7% para 6%, enquanto a desaprovação oscila de 90% para 92%, entre junho e setembro de 2018. O aumento da desaprovação é significativo entre os respondentes com 55 ou mais anos de idade, os com educação superior, os com renda familiar de cinco ou mais salários mínimos e os residentes na região Sul.
Área de atuação
Os percentuais de desaprovação oscilam para cima em quase todas as áreas avaliadas, porém com apenas uma mudança no ranking das melhores avaliadas. A área de segurança cai do terceiro para o quinto lugar em razão do aumento, ainda que no limite da margem de erro, da desaprovação de 83%, em junho, para 87%, em setembro de 2018.
Note-se que Meio ambiente continua sendo a área melhor avaliada, com aprovação de 15% e desaprovação de 79% dos entrevistados. A área pior avaliada é Impostos, com aprovação de 6% e desaprovação de 92% dos entrevistados.
O percentual dos que consideram o noticiário recente mais desfavorável ao governo cai de 59%, em junho, para 52%, em setembro. Para 27% dos entrevistados (eram 21% em junho), as notícias são nem favoráveis, nem desfavoráveis e para 7% (9% em junho) são favoráveis ao governo.
As notícias sobre corrupção continuam entre as mais lembradas pela população. Dentre os entrevistados, 10% responderam se lembrar de notícias sobre corrupção no governo, embora sem especificar. As notícias sobre a operação Lava Jato foram citadas por 5% dos entrevistados.
Notícias sobre o desemprego, sem especificar, e aumento nos preços dos combustíveis, aparecem em seguida, citadas, cada uma, por 3% dos entrevistados. Cabe ressaltar que o percentual dos que não se lembram de nenhuma notícia sobre o governo ou não quiseram responder é de 57%, um dos mais altos das pesquisas CNI-Ibope.