A discussão sobre a prorrogação do auxílio emergencial acontece em meio a pesquisas que apontam o quão importante para a economia brasileira foi a liberação do benefício para aqueles que ficaram sem emprego e renda. No momento, a equipe econômica do governo faz os cálculos para atestar a viabilidade da prorrogação do auxílio, ao passo que deputados e senadores aumentam as cobranças para que governo estenda o benefício.

Dentro do Bate-Papo político, no Alerta Geral desta quarta, os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida repercutiram o assunto. Luzenor defende que o governo precisa manter o beneficio para dar fôlego aos trabalhadores que estão desempregados e perderam a renda nesse período de pandemia. “Para o governo dar fôlego a essas famílias e também a economia brasileira, precisa sim estender o auxílio emergencial por mais alguns meses“, diz ele.

Para Beto Almeida, o governo federal vive um impasse: “O governo vive uma verdadeira encruzilhada. Essa constatação de que o auxílio ajudou o brasileiro de baixa renda a enfrentar a resseção provocada pelo coronavírus, a gente constatou aqui inclusive pela economia. Foi o que salvou de fato o brasileiro, a trabalhador informal. Só que o governo ele tem um custo realmente altíssimo pra manter esse programa do auxílio emergencial, o benefício, afirma Beto.

Por fim, o jornalista Beto Almeida pontua que a dúvida é saber o valor das próximas parcelas e até quando o governo vai enviar o benefício. Para o próximo ano, Beto destaca que o Renda Brasil, que vem para substituir o Bolsa Família, irá praticamente dobrar o valor destinado as famílias mais carentes e isso vai trazer forte para impacto para as contas da União.

“Essa vai ser a matemática que o governo tem que preparar e rápido, porque tem que enviar nas próximas semanas esse programa do renda brasil pra que não haja um vácuo entre o fim do ano e o começo de 2021 sem que as famílias tenham essa renda complementar“, finaliza Beto.