Não tem surtido efeito o cuidado que o prefeito Naumi Amorim tem tido no seu caminhar para não explodir as minas camufladas existentes no município de Caucaia. A primeira bomba a explodir nas mãos do prefeito foi a Parceria Público Privada (PPP) da limpeza pública. Depois vieram as explosões de problemas das dívidas herdadas e nas áreas de educação e saúde, pilares estruturantes para qualquer administração pública ser exitosa.
Agora, mais umabomba foi ativada e por pouco não faz vítimas. No domingo pela manhã, parte do teto do Mercado Municipal veio abaixo efeito o cuidado que o prefeito Naumi Amorim tem tido o seu caminhar para não explodir as minas camufladas existentes no município de Caucaia. A primeira bomba a explodir nas mãos do prefeito foi a Parceria Público Privada (PPP) da limpeza pública.
Depois vieram as explosões de problemas das dívidas herdadas e nas áreas de educação e saúde, pilares estruturantes para qualquer administração pública ser exitosa.
Agora, mais uma bomba foi ativada e por pouco não faz vítimas. No domingo pela manhã, parte do teto do Mercado Municipal veio abaixo provocando pânico no centro da cidade. O local é o ambiente de trabalho para cerca de 600 permissionários e referência para os caucaienses adquirirem produtos de hortigranjeiros e carnes.
É ponto de grande movimentação, principalmente pela manhã, quando muitas pessoas que moram no interior do município vêm ao centro para resolver assuntos e aproveitam para fazer suascompras. A Secretária de
Patrimônio, desde o domingo, interditou a área e os permissionários estão sem alternativas.
A terça-feira foi de muitas reuniões. Pela manhã os permissionários foram ao secretário do Patrimônio e pediram agilidade da resolução dos problemas por se tratar de 600 famílias que dependem da renda obtida com a comercialização dos produtos. Eles defendem uma reforma completa do mercado e, enquanto isso, que a prefeitura encontre um outro local para funcionamento.
O clima entre os trabalhadores é de revolta por terem sido enganados por oito anos na gestão anterior que prometeu reformar o prédio e não concluiu. O secretário Miguel Amorim confirmou que a interdição do mercado poderá demorar até 15 dias, uma vez que os engenheiros da pasta concluíram que a estrutura do teto está comprometida. Já na reunião da tarde, voltou atrás e decidiu liberar o funcionamento no período da manhã, até meio-dia. Mas somente o piso térreo. O andar superior continua sob interdição.
Enquanto isso, a secretária vai comandar uma obra emergencial de restauração do teto. Uma tomada de preços está em andamento. Por enquanto, a reforma que os permissionários pedem não será possível devido à falta de recursos, diz Miguel Amorim. Como alternativa para que os trabalhadores não sejam prejudicados, a secretaria estuda deslocá-los para o galpão onde funciona a garagem da prefeitura, também no centro.