Após a Agência Nacional do Petróleo (ANP), anunciar nesta sexta-feira (31) um novo reajuste do óleo diesel, circulam nas redes sociais áudios atribuídos a caminhoneiros anunciando uma possível nova greve nacional a partir da madrugada da próxima segunda (3).

Em uma das sonoras, um dos possíveis caminhoneiros diz que “nós vamos travar mesmo. Dessa vez agora é guerra de nós (sic) contra o governo. A gente foi bom demais com eles agora. (…) Agora é guerra mesmo. Se tiver que ir pro ‘cacete’ com a polícia agora, nós vamos!”

Em outro áudio, é dito que “a greve vai voltar, vai parar tudo de novo, agora de forma mais intensa e violenta do que a anterior. Não vai mais passar ninguém.” A categoria afirma que, desta vez, nem carros pequenos irão passar pelos bloqueios.

No dia 21 de maio, caminhoneiros autônomos de todo o país paralisaram as atividades em protesto contra a alta constante no preço dos combustíveis. A política de reajustes diários foi adotada pela Petrobrás com a justificativa de que essa seria a única medida para competir igualmente com o mercado internacional. Após a greve, o Governo Federal interviu e congelou o preço, mantendo os valores praticamente iguais de junho a agosto.  

Novo valores por Região

A Região Centro-Oeste deve sofrer a maior alta, de 14%, onde o preço do diesel vai passar de R$ 2,1055 para R$ R$ 2,4094. O segundo maior preço a ser praticado a partir de hoje é o da Região Sudeste, onde o preço do produto passa de R$ 2,1055 para R$ 2,3277; Sul (de R$ 2,0462 para R$ 2,3143, alta de mais de 10%); e Nordeste onde a alta superou 12%, com o preço do produto indo de R$ 2,0065 para R$ 2,2592.

No Norte, também com alta superior a 12%, o preço do produto irá de R$ 1,981 para R$ 2,2281, o menor preço praticado no país.

Como parte do acordo que pôs fim à greve dos caminhoneiros, que paralisou o país, o preço de comercialização do litro do diesel estava congelado em R$ 2,0316 por litro desde junho último.