Os segurados e beneficiários da Previdência Social enfrentam, nas ultimas cincas semanas, um verdadeiro desamparo com a greve dos servidores do INSS. Mesmo com a decisão do STJ para 85% dos servidores se manterem em atividade, os segurados sentem de perto os efeitos da paralisação, principalmente, com mais demora nas respostas aos pedidos de auxílios e aposentadorias.


A greve foi deflagrada no dia 16 de julho e, após vários encontros entre lideranças do movimento sindical e governo, ainda não houve entendimento para suspensão da paralisação. Uma nova reunião, entre representantes dos servidores e do governo, está marcada para esta terça-feira (27).


O encontro reunirá dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e técnicos do Ministério do Planejamento.


‘’A FENASPS segue mobilizada para buscar o atendimento pleno da pauta de reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras da carreira do Seguro Social’’, destaca a nota da entidade, que reivindica correção salarial, cumprimento de um acordo realizado em 2022 e realização de concurso para novos servidores do INSS.


Segundo dados do INSS, desde o início da greve, em 10 de julho, o número de pedidos de reconhecimento inicial de direitos saltou de 1.353.910 para 1.506.608 em todo o país, tendo, assim, uma alta de 11,27%. O INSS destaca que, no período da greve, foram remarcadas quase 4.000 perícias médicas presenciais e cerca de 100.000 pessoas deixaram de ser atendidas.

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