As vendas do comércio varejista brasileiro caíram 0,3% em junho na comparação com o mês anterior, segundo divulgou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do segundo resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 1,5% em dois meses.
A taxa de maio foi revisada para queda de 1,2% em vez de 0,6%, devido à greve dos caminhoneiros que causou desabastecimento e queda no consumo também no mês seguinte.
Números do varejo:
- Junho em relação a maio: -0,3%
- Junho em relação a mesmo mês de 2017: 1,5%
- 1º semestre: 2,9%
- 2º trimestre: 1,6%
- Acumulado de 12 meses: 3,6%
Com o resultado de junho, o patamar de vendas do comércio varejista ficou 7,7% abaixo do nível recorde do setor, alcançado em outubro de 2014. Essa distância chegou a 13,4% em dezembro de 2016, o que demonstra recuperação gradativa do setor.
Em relação a junho do ano passado, o comércio varejista cresceu 1,5%. Foi a 15ª taxa positiva seguida, embora menor que a de maio (2,7%).
No fechamento do segundo trimestre, o volume de vendas cresceu 1,6% – bem abaixo da alta de 4,3% registrada no primeiro trimestre do ano.
No acumulado no ano, a alta foi de 2,9%, também abaixo do último semestre do ano passado, quando o setor acumulava alta de 4,2%. Apesar da desaceleração, foi o segundo semestre de alta consecutiva, depois de o setor registrar cinco quedas semestrais seguidas.
O acumulado em 12 meses passou de 3,7% em maio para 3,6% em junho, sinalizando estabilidade.
Além dos dados de maio, o IBGE revisou os dados do comércio de todos os meses deste ano. Em abril, a alta de 0,7% foi revisada para 1,1%. Em março, ao invés de um avanço de 1%, a alta foi de 0,9%. Fevereiro, quando havia sido divulgada uma estabilidade de 0%, houve queda de 0,1%. E em janeiro o setor avançou 0,9%, ao contrário do 1% que havia sido divulgado.
Com informação do G1