A guerra travada pelo Governo do Estado no combate aos atentados que, neste sábado, entrou no 11º, não é apenas do Ceará, mas sim de todo o Brasil. Os atos violentos deixam a população em pânico, param atividades econômicas e desafiam o poder público.
O governador Camilo Santana (PT), ao falar, por telefone, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, não apenas o agradeceu pelo apoio com a liberação da Força Nacional para a Grande Fortaleza, mas afirmou que, nesse momento, o Ceará dá o bom exemplo no enfrentamento das ações criminosas e abre os caminhos para iniciativas semelhantes serem adotadas pelos demais estados.
Essas ações não podem ser isoladas e é importante a mobilização de todos os governadores para, em conjunto com o Governo Federal, o cerco aos grupos criminosos ganhar um caráter nacional. Hoje é o Ceará, mas amanhã a onda de violência, com atos terroristas, chegará aos nossos vizinhos e a estados das demais regiões. É uma realidade que está bem perto.
O Ceará abre as portas das ações para enfrentar o crime organizado, mas medidas mais duras e amplas dependem muito da União e do Congresso Nacional para mudanças em leis e maior endurecimento de penas aos criminosos.
O Governador Camilo Santana está fazendo o dever de casa, ganha o apoio da população e o Governo Federal precisa ampliar, com urgência, ações que permitam ao Ceará êxito nessas medidas implantadas contra as facções. A guerra contra o crime organizado não é apenas do Ceará, mas de todo o Brasil.