A hipertensão atinge 27,9% da população brasileira, segundo o último levantamento da da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.

A doença é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias e acontece quando os valores são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg, o famoso 14 por 9. (Abaixo, nesta reportagem, veja tabela que classifica os diferentes valores da pressão arterial)

Mais conhecida como pressão alta, a doença não tem cura e, em 90% dos casos, é herdada dos pais. No entanto, existem fatores de riscos que influenciam nos níveis da pressão arterial, entre eles:

  • Fumo;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Obesidade;
  • Estresse;
  • Elevado consumo de sal;
  • Níveis altos de colesterol;
  • Falta de atividade física.

Além desses fatores, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.

Quem recebe o diagnóstico de hipertensão precisa controlar a doença. A hipertensão é uma doença crônica caracterizada por níveis altos de pressão sanguínea nas artérias. Somente em Fortaleza, 24,8% da população adulta apresenta diagnóstico médico de hipertensão arterial, segundo dados da Pesquisa Vigitel 2023, realizada pelo Ministério da Saúde. Ou seja, um em cada quatro moradores de Fortaleza tem diagnóstico de pressão alta.

No Ceará, entre 2010 e 2020, foram registrados 6.082 óbitos prematuros por doenças hipertensivas, o que representa 20,6% do total de óbitos ocorridos no período.