A proposta orçamentária do Governo Federal, a ser entregue, nessa sexta-feira (30), ao Congresso Nacional, prevê o mais profundo pente-fino da história dos benefícios temporários: a equipe do Ministério do Planejamento concentrou a economia com “pente-fino” dos gastos públicos em 2025 nos auxílios previdenciários e no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com os números da proposta orçamentária, que foram apresentados, nesta quarta-feira (28), dos R$ 25,9 bilhões previstos em corte de gastos no ano que vem, R$ 6,4 bilhões são referentes ao BPC e R$ 7,3 bilhões com o INSS.
Há ainda R$ 3,2 bilhões em economia prevista com a reavaliação dos benefícios por incapacidade (o antigo auxílio-doença). Na conta de redução de despesas, o Bolsa Família vai contribuir com R$ 2,3 bilhões e gastos com pessoal, com R$ 2,0 bilhões.
O Proagro deve dar contribuição de R$ 3,7 bilhões e o Seguro Defeso, de R$ 1,1 bilhão. Os dados sobre o corte de despesas foram apresentados nesta quarta-feira pela equipe econômica que tem, nesse plano, a solução encontrada para fechar as contas e manter de pé o arcabouço fiscal nos próximos anos.
BENEFÍCIOS QUE ENTRAM NA TESOURA
• Benefício de Prestação Continuada (BPC) / CadÚnico desatualizado: R$ 4,3 bilhões
• Benefício de Prestação Continuada (BPC) / Reavaliação Pericial: R$ 2,1 bilhões
• INSS / Atestmed: R$ 6,2 bilhões
• INSS / Medidas Cautelares e Medidas Administrativas: R$ 1,1 bilhão
• Reavaliação Benefícios por Incapacidade: R$ 3,2 bilhões
• Bolsa Família: R$ 2,3 bilhões
• Pessoal: R$ 2 bilhões
• Proagro: R$ 3,7 bilhões