A taxa de desemprego no Brasil recuou para 12,4% no trimestre encerrado em junho, mas ainda assim, 13 milhões de brasileiros continuam desempregos no País, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira, 31.
A taxa ficou abaixo da registrada no trimestre terminado em maio, quando o índice foi de 12,7%, e também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (13%). O número de desempregados também caiu. No trimestre encerrado em maio eram 13,2 milhões. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 13,5 milhões de desocupados, o número de desempregados caiu 3,9%, ou menos 520 mil pessoas nesta situação.
A população ocupada no país (91,2 milhões) aumentou 0,7% em 3 meses, um adicional de 657 mil pessoas em relação ao trimestre encerrado em março. Em 12 meses, houve aumento de 1,1%, ou mais 1 milhão de pessoas.
Os dados do IBGE mostram que a queda da taxa de desemprego tem sido puxada pela geração de postos informais. Em 3 meses, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada cresceu 2,6% (mais 276 mil pessoas) e 3,5% em 12 meses (mais 367 mil pessoas). Já o número de trabalhadores com carteira recuou 0,2% em 3 meses e caiu 1,5% em 1 ano (menos 497 mil pessoas).
Perspectivas
Apesar da sequência de recuos nos últimos meses, a taxa de desemprego ainda tem se mantido acima dos índices registrados nos últimos meses do ano passado. Com a recuperação mais lenta da economia, as projeções para a taxa de desemprego passaram a ser revisadas para cima. No começo do ano, 5 consultorias estimavam uma taxa média até 10%. Agora, a projeção está acima de 12% para a média de 2018.
Com informações do Portal G1 Notícias