Em junho de 2021, o volume de vendas do comércio varejista cearense cresceu 2,5%, frente a maio, na série com ajuste sazonal, sua terceira alta consecutiva, após subir 7,9% em abril e 9,6% em maio. Foi a maior variação entre as unidades da federação. A média móvel trimestral foi de 6,7% no trimestre encerrado em maio. Na série sem ajuste sazonal, as vendas do varejo subiram 3,4% frente a junho de 2020. O acumulado no ano foi a 4,9% e o acumulado em 12 meses, a 4,4%.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas se manteve estável em relação a maio. A média móvel trimestral foi de 5,8%. Frente a junho de 2020, houve alta de 13,7%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 10,7% e, em doze meses, as vendas subiram 6,8%.
Pesquisa Mensal do Comércio – Ceará, junho 2021
Período | Varejo (%) | Varejo Ampliado (%) | ||
Volume devendas | Receitanominal | Volume devendas | Receitanominal | |
junho / maio* | 2,5 | 3,1 | 0,0 | 0,0 |
Média móvel trimestral* | 6,7 | 6,6 | 5,8 | 6,5 |
junho 2021 / junho 2020 | 3,4 | 16,1 | 13,7 | 27,9 |
Acumulado 2021 | 4,9 | 15,3 | 18,3 | 29,8 |
Acumulado 12 meses | 4,4 | 12,0 | 10,7 | 19,3 |
* série com ajuste sazonalFonte:IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria |
Em junho, a maioria das atividades apresentaram alta na série sem ajuste sazonal
Na série sem ajuste sazonal, na comparação de junho de 2021 com junho de 2020, entre os oito setores investigados pela Pesquisa Mensal do Comércio para o comércio varejista e os dez do comércio varejista ampliado, houve predominância de taxas positivas nas atividades pesquisadas no estado do Ceará: Tecidos, vestuário e calçados (76,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,0%), Combustíveis e lubrificantes (23,2%), Móveis e eletrodomésticos (1,2%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,6%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (166,6%).
Por outro lado, as atividades que tiveram decréscimo no volume de vendas de junho/2021 em relação a junho/2020 foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (-11,7%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-2,3%).
Considerando o comércio varejista ampliado, a atividade de Veículos, motos, partes e peças registrou variação de 41,4% frente junho de 2020, enquanto Material de construção registrou crescimento de 16,7%, ambos, respectivamente, após aumento de 127,4% e 161,7% no mês anterior, nesse mesmo tipo de comparação.
O acumulado em 12 meses foi de 4,4% em junho, ante 3,4% em maio, sinalizando aceleração no ritmo das vendas.
Cenário nacional
Vendas caem em 18 das 27 Unidades da Federação na comparação com maio
De maio de 2021 para junho de 2021, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista recuou 1,7%, com predomínio de resultados negativos em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-16,7%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Mato Grosso do Sul (-4,0%). Por outro lado, no campo positivo, figuram nove das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%).
Considerando o comércio varejista ampliado, no confronto com junho de 2020, a distribuição regional mostrou predomínio de resultados positivos em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (33,6%), Pernambuco (29,6%) e Rondônia (26,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram duas das 27 Unidades da Federação: Tocantins (-2,6%) e Amazonas (-1,0%).
(*)com informação do IBGE