A produção industrial cearense cresceu 4,7% na passagem de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal. Essa foi a segunda maior alta do País, atrás apenas do Espírito Santo (5,4%). Onze dos 15 locais pesquisados tiveram aumento, enquanto os recuos mais intensos foram na Bahia (-4,0%) e no Amazonas (-3,7%).

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Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-REG), divulgada hoje (9) pelo IBGE.

Pará (3,6%), São Paulo (3,4%), Minas Gerais (3,1%), Mato Grosso (3,0%), Paraná (2,8%), Santa Catarina (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,2%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (0,9%), enquanto Rio de Janeiro (0,2%) e Região Nordeste (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em dezembro.

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Na comparação com dezembro de 2019, na série sem ajuste sazonal, a indústria cearense cresceu 17,7%, estando entre 13 dos 15 locais pesquisados com resultados positivos em dezembro.

Rio Grande do Sul (19,7%), Paraná (18,9%), Santa Catarina (18,7%), Minas Gerais (18,4%), São Paulo (17,5%), Amazonas (9,6%) e Pernambuco (8,3%) tiveram avanços mais intensos do que a média nacional (8,2%), enquanto Região Nordeste (5,7%), Espírito Santo (4,2%), Pará (2,3%), Mato Grosso (1,2%) e Bahia (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de dezembro de 2020. Já Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,5%) apontaram os recuos nesse mês.

Nesse indicador, a Fabricação de produtos têxteis cresceu 108,9% no Estado. Outras atividades em destaque foram a Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (36,1%), a Confecção de artigos do vestuário e acessórios (24,4%) e a Fabricação de bebidas (21%).

Já do lado das quedas, a Fabricação de produtos alimentícios (-6,3%) e a Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,4%) se destacaram.

No acumulado de 2020, frente a igual período de 2019, a queda na produção foi de -6,1% no Ceará, segunda maior queda. As reduções alcançaram 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-13,9%) e São Paulo (-5,7%).

Amazonas (-5,5%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Bahia (-5,3%) e Mato Grosso (-5,2%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-4,5%), enquanto Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste (-3,0%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano. Por outro lado, Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%) tiveram crescimento na produção nessa comparação.

A atividade com maior crescimento no acumulado do ano no Ceará foi a Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (29,5%). Já a maior queda foi registrada no segmento Confecção de artigos do vestuário e acessórios (-30,4%).

(*)com informação do IBGE