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Pesquisa divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que, no ano passado, 19 unidades da Federação tiveram o rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente abaixo da média nacional, de R$ 1.373.

Os dados mostram as disparidades significativas entre as diversas regiões do país. No Norte e Nordeste, por exemplo, estão localizadas as três Unidades da Federação com menor rendimento nominal mensal domiciliar per capita do país: Maranhão, o de menor renda per capita, com apenas R$ 605, e Alagoas, com R$ 714, ambas na Região Nordeste; e o Amazonas, na Região Norte, onde a renda per capita domiciliar é de R$ 791.

Em contrapartida, a Unidade da Federação com o maior rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente é o Distrito Federal, de R$ 2.460. O rendimento domiciliar per capita da capital do país chega a ser mais de quatro vezes o rendimento per capita de Alagoas.

Das oito Unidades da Federação com os maiores rendimentos per capita, três estão situadas na Região Sul, três no Centro-Oeste e duas no Sudeste.

Além do Distrito Federal, aparecem entre as oito unidades de maior rendimento São Paulo (a segunda maior renda com R$ 1.898) e Rio de Janeiro (a terceira maior com R$ 1.689), ambas no Sudeste; Paraná (R$ 1.607), Santa Catarina (1,660) e Rio Grande do Sul (R$ 1.705), ambas na Região Sul; e Mato Grosso do Sul (R$ 1.439) e Mato Grosso (R$ 1.386), na Região Centro-Oeste.

PNAD Contínua
Os rendimentos domiciliares per capita referentes a 2018 para o Brasil e Unidades da Federação foram calculados pelo IBGE com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU), para atender disposto na Lei Complementar 143/2013, que estabelece os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

O rendimento é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o total dos moradores. São considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes de todos os moradores, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras entrevistas dos quatro trimestres da PNAD Contínua de 2018.

A PNAD Contínua, por sua vez, é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, capta informações socioeconômicas e demográficas em cerca de 211 mil domicílios, em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em cerca de 3,5 mil municípios.

com Agência Brasil