O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (26) pelo IBGE, ficou em 0,97% em janeiro, aqui na Região Metropolitana de Fortaleza, o segundo maior entre as regiões pesquisadas. Em dezembro de 2020 o indicador havia registrado 1,24%. No ano, a prévia da inflação é igual (0,97%) por ser o primeiro mês e, no acumulado em 12 meses, corresponde a 5,91%.
Entre os grupos que compõem o índice geral, Vestuário apontou a maior variação (1,91%), seguido por Habitação (1,90%) e Alimentação e bebidas, foi o grupo com a terceira maior variação (1,04%).
O maior impacto na prévia da inflação veio do grupo Habitação, onde o destaque foi a variação do item energia elétrica residencial (4,68%) – em dezembro esse item já havia variado (4,77%).
O segundo maior impacto na composição da prévia da inflação de janeiro veio do grupo Alimentação e bebidas, com destaques para os itens: hortaliças e verduras (7,79%), Carnes (2,03%) e enlatados e conservas (1,80%).
Outros destaques – no grupo Artigos de residência o item com maior variação foi Tv, som e informática (1,31%); no grupo Transportes o item de maior variação foi Combustíveis – veículos (2,33%) e no de Saúde e cuidados pessoais, a maior variação foi registrada no item higiene pessoal (1,05%).
No sentido contrário, os subitens que compõem os grupos do indicador que registraram quedas(superior a 5%) nos preços em janeiro foram: passagem aérea (-22,17%), tomate (-15,09%), manga (-11,19%), laranja – pera (-6,07%), mamão (-5,30%).
Todas as regiões pesquisadas tiveram alta em janeiro. O maior índice foi observado na região metropolitana do Recife (1,45%), principalmente por causa das altas nos preços da gasolina (5,85%) e da energia elétrica (4,55%). Já Brasília teve o menor resultado (0,33%), influenciado pela queda nos preços das passagens aéreas (-29,20%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de dezembro de 2020 a 14 de janeiro de 2021 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de novembro a 11 de dezembro de 2020 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
(*)com informação do IBGE