A pandemia da Covid-19 trouxe impactos em vários setores, principalmente na economia cearense. No ano de 2020, cerca de 66 mil trabalhadores domésticos foram demitidas e os mais afetados foram aqueles que não possuíam carteira assinada. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em uma pesquisa realizada com pessoas de 14 anos ou mais.
O segundo trimestre do ano passado, que corresponde os meses de abril a junho, foi o que teve maior número de demissões, chegando a 93 mil. Ao final do ano, 49 mil estavam sem emprego. Número que representa 74,24% de todas as desocupações de trabalhadoras domésticas ano de 2020.
Se compararmos os anos de 2018 a 2020, o ano passado teve números mais expressivos negativamente. No começo de 2018, haviam 259 mil trabalhadoras domésticas empregadas. Ao final do ano, o número havia crescido, chegando a 277 mil. No primeiro trimestre de 2019, eram 284 mil empregadas, no último trimestre, 8 mil haviam perdido seus empregos.
Os números de desocupação de 2018 e 2019 não se igualam ao de 2020, que iniciou com 267 mil empregadas e finalizou com 201 mil, apresentando uma diferença de 66 mil demissões ao fim do ano corrente.