O incêndio da última quinta-feira (5) na Unidade 2 da Vale Fertilizantes, em Cubatão, na Baixada Santista, provocou “alterações na concentração de nitrogênio amoniacal” na água do rio Mogi, mas isso não chegou a causar mortandade de peixes ou um impacto ambiental significativo no rio, informou hoje (13) a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Hoje a Cetesb concluiu parte da análise da qualidade da água do rio Mogi, principalmente no trecho sob influência dos afluentes da indústria Vale. A análise de laboratório foi feita para investigar se a água usada pelo Corpo de Bombeiros no combate às chamas da unidade de nitrato de amônia da Vale havia vazado para o sistema de tratamento, o que poderia ter gerado contaminação no rio.

Novas análises ainda deverão ser feitas no rio. “A Cetesb não registrou reclamações da vizinhança reportando alterações em vegetação ou corpos d’água e dará continuidade ao monitoramento. Serão feitas novas coletas de água no local, para verificar se, passados mais de quatro dias do acidente, essa concentração já se diluiu no manancial”, disse a companhia, por meio de nota.