Após forte alta na passagem de maio para junho, a inflação da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) registrou deflação, ou seja, queda real nos preços em julho. A retração fez o índice chegar a variação negativa de 0,09%.
A informação é do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quarta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa forma, o acumulado do ano foi a 2,28%. Nos últimos 12 meses, a taxa atingiu 3,05%.
Entre as nove classes de despesas analisadas, quatro delas também apresentaram queda de preços, puxando a inflação geral para baixo. Alimentação e bebidas foram os segmentos cujos produtos ficaram mais baratos em julho, caindo de 2,10% para 0,54%.
Brasil
Depois de alta, devido aos efeitos da paralisação dos caminhoneiros, a inflação do País desacelerou em julho e chegou a 0,33%. No acumulado de 12 meses, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 4,48%, acima dos 4,39% dos 12 meses anteriores.
Já em relação ao período de 2018, o acumulado teve alta de 2,94%, acima do 1,43% registrado no mesmo período no ano passado.
Embora a paralisação dos caminhoneiros, ocorrida em maio, tenha pressionado a inflação de junho, os efeitos perdem força. Economistas e analistas de mercado revisaram para cima as projeções para a inflação oficial, medida pela IPCA, mas parecem ter parado neste primeiro movimento.
Os economistas chegaram a prever alta da inflação entre 3,4 e 3,5% em 2018 um pouco antes dos protestos, passaram para 4,2% e agora estão em 4,1%.
Daqui para frente, no entanto, os riscos se dividem, tanto na direção de uma inflação mais contida, influenciada pela lenta recuperação econômica, quanto de uma inflação acima do esperado, em razão de deterioração do cenário devido às eleições.
Com informações Diário do Nordeste