De acordo com os dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial de Fortaleza, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou taxa de 0,91% em abril deste ano. No mês de março, capital teve uma porcentagem maior de 1,04%, entretanto, foi a quarta do país e terceira do nordeste.
As maiores altas registradas na porcentagem da inflação geral foram nos gastos com habitação (2,80%) e com saúde e cuidados pessoais (2,24%), além dos custos com transportes (0,92%). Em comparação com o mês de março, onde as maiores altas foram com alimentação e bebidas(1,79%) e transportes (1,74%), é possível observar uma alternância no caráter dos gastos e elevação preocupante dessas taxas.
No Brasil, a porcentagem foi de 0,57%. Apesar de ter ficado abaixo do 0,75% registrado em março, o IPCA de abril deste ano é maior do que o 0,22% de abril do ano passado e a maior taxa para o mês desde 2016 (0,61%). A inflação nacional de 0,57% registrada em abril foi puxada pelos gastos com saúde e cuidados pessoais (1,51%), transportes (0,94%) e alimentação (0,63%).
As maiores altas de preço do segmento de saúde e cuidados pessoais veio dos remédios (2,25%), perfumes (6,56%) e planos de saúde (0,8%). Entre os transportes, as principais contribuições vieram das passagens aéreas (5,32%) e das tarifas de ônibus urbanos (0,74%).
Os alimentos foram puxados pelas altas de preços da alimentação fora de casa (0,64%) e de produtos como tomate (28,64%), frango inteiro (3,32%), cebola (8,62%) e carnes (0,46%). O feijão-carioca, com queda de preço de 9,09%, e as frutas, com queda de 0,71%, evitaram uma inflação maior.
Entre os outros grupos de despesas, apenas os artigos de residência tiveram deflação (queda de preços), de 0,24%. Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,24%), vestuário (0,18%), despesas pessoais (0,17%), educação (0,09%) e comunicação (0,03%).