O Instituto Nacional do Seguro Social vai montar uma força-tarefa com seus servidores para atender as pessoas que tiveram o Benefício de Prestação Continuada  bloqueado em decorrência da falta de inscrição ou de atualização de informações do Cadastro Único. A decisão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, se deu após a grande procura de informações sobre o desbloqueio do benefício nas Agências da Previdência Social.

Apesar de ser um benefício do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, o Benefício de Prestação Continuada é pago pelo INSS. Importante destacar que a inscrição e a atualização do CadÚnico somente pode ocorrer no Centro de Referência e Assistência Social do município onde o beneficiário do BPC reside. É por meio desse cadastro que o Ministério do Desenvolvimento mantém o cidadão e a cidadã no programa assistencial. Quem procurar o INSS obterá informações sobre a revisão e fará o registro de comparecimento à agência da Previdência. Com isso o bloqueio do pagamento é suspenso em até 72 horas. Os beneficiários do BPC têm ainda a opção de ligar na Central de Atendimento 135 e informar que a atualização/inscrição do CadÚnico está em andamento.

O prazo de desbloqueio também é de até três dias. Nos dois casos (comparecimento à agência ou ligação para o 135) o beneficiário terá que ir ao Cras para atualizar ou fazer a inscrição no CadÚnico em um prazo de 45 dias (nos municípios com até 50 mil habitantes) ou 90 dias (para os que têm mais de 50 mil habitantes). Caso não compareça no Cras da sua região para realizar os procedimentos o pagamento do BPC será suspenso.