Os efeitos da pandemia da Covid-19 na vida dos brasileiros e, especialmente, dos segurados do INSS. Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), com base em dados oficiais do INSS, revela que, entre os meses de março de 2020 e março de 2021, disparou o número de pensões por morte concedidas pela previdência social no Brasil.

As estatísticas revelam que, em março do ano passado, logo após o surgimento oficial dos primeiros óbitos pela Covid, o INSS concedeu 27.387 pensões por morte e, 12 meses depois, houve uma disparada na quantidade de pedidos desse tipo de benefício: o INSS concedeu em março de 2021, em todo o Brasil, para 40.339 pensões por morte, centenas em cidades do Interior e da Grande Fortaleza.


O crescimento na liberação desse benefício, de acordo com o INSS, chegou, em um intervalo de 1 ano, a 47,3% desde o início da pandemia. A pensão é concedida quando o companheiro ou a companheira é contribuinte do INSS e vem a óbito. O benefício fica para a viúva, para o viúvo e para os herdeiros menores de 21 anos de idade.


O drama da pandemia, para quem busca a assistência do INSS, tem o sofrimento ainda mais prolongado, especialmente, para aquelas pessoas que não só perderam um familiar, mas, também, vivem a angústia à espera da pensão por morte.

A demora tem sido relatada, com muita frequência, pelos segurados que encaminham perguntas ao Jornal Alerta Geral Especial sobre os Caminhos da Aposentadoria (Rádio FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 24 emissoras no Interior) com questionamentos sobre o prazo que o INSS tem para liberar os benefícios, a exemplo do que acontece com a pensão por morte.

Com a lentidão na análise dos pedidos de benefícios, entre os meses de março de 2020 e março de 2021, a fila de espera pela pensão por morte teve um crescimento de 46,7%, passando de 153.293 para 224.925 pessoas. Esses números foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) junto ao INSS.

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