O Instituto Dragão do Mar iniciou as negociação que vão formar o hub cultural do Ceará com países sul americanos. Por meio de convênios com instituições culturais de países como Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia e Peru, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura irá promover intercâmbios artísticos utilizando o novo fluxo de aviação instalado recentemente no Ceará.

Para o Presidente do Instituto Dragão do Mar, Paulo Linhares, “o objetivo dessa negociação internacional é abrir uma porta para o campo cultural do Ceará, aproveitando esse circuito de voos e tráfego de pessoas do hub, o Ceará tem que se posicionar com sua força cultural”, explica Paulo.

Na última semana, o presidente do Instituto Dragão do Mar assinou um convênio de cooperação técnica com a prefeitura de Valparaíso assegurando a realização de projetos conjuntos. Valparaíso além de ser a capital legislativa do país, é a agora a capital cultural pois vai sediar o recém criado Ministério da Cultura chileno.

Quatro outras importantes instituições culturais de Santiago integram o projeto: Centro Cultural Gabriela Mistral, o mais importante do país; Museu da Memória e dos Direitos Humanos e o Centro Cultural de Matucana conhecido como M100. O convênio prevê ainda a participação do Ceará no Imesur, o mercado da música chilena e latino-americana.

O primeiro projeto negociado é o Festival “ Tudo que vivemos juntos” que irá tratar das relações históricas entre os países durante o fechamento político do Brasil, em 1968, quando diversos artistas e intelectuais brasileiros se exilaram no Chile, até morte de Salvador Allende, em 1973.

O prefeito de Valparaíso, Jorge Sharp, diz que a iniciativa vai potencializar a cultura e as produções artísticas das duas cidades. “Estamos muito contentes em celebrar esse acordo com um país tão importante como o Brasil e em particular uma cidade tão relevante para a cultura latino- americana como Fortaleza. É uma oportunidade de aprendizado que vamos aproveitar ao máximo’’, afirma o prefeito.

Com informações da Secult