A atenção dos cearenses está voltada à pandemia da Covid-19 e às síndromes gripais que lotam as emergências dos hospitais na Grande Fortaleza e no Interior, mas, neste mês de janeiro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, Regional Ceará, chama a atenção para outra preocupação que deve entrar na agenda da população: a prevenção contra a hanseníase. A infecção que provoca a doença é bem parecida com a transmissão do coronavírus e da gripe Influenza. A transmissão se dá por meio de gotículas de salivas, com uma diferença: a hanseníase é transmitida por uma bactéria.

Considerada a enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas, para a comunidade médica, a doença ainda representa um problema de saúde pública no Brasil, daí a mobilização para maior conscientização dos cearenses sobre a campanha de Combate e Prevenção da Hanseníase, que ganha, neste mês, a denominação de ‘Janeiro Roxo’.

A médica Genúcia Matos, conselheira da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Ceará (SBD-CE), em entrevista, nesta sexta-feira, ao Jornal Alerta Geral, fala sobre a infecção que dá origem a hanseníase, como é feito o diagnóstico e como a doença pode ser tratada. Genúcia lembra, ainda, que a doença fica incubada por até 10 anos e os cuidados com a prevenção não podem ser negligenciados.

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