O senador Jorge Viana (PT-AC) fez na manhã desta quinta-feira, 20, da tribuna do Senado, um balanço dos oito anos de mandato na Casa.
Viana afirmou que no Senado deu continuidade à sua trajetória na política, iniciada em 1990, com foco no desenvolvimento sócio-econômico sustentável, na inovação científico-tecnológica e no amplo diálogo com todos os campos partidários, na busca de consensos possíveis.
O senador lembrou que foi relator do Código Florestal (Lei 12.651, de 2012), do novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243, de 2016) e da Lei da Biodiversidade (Lei 13.123, de 2015), além de ser o autor da proposta de emenda à Constituição que torna o estupro um crime inafiançável (PEC 64/2016), hoje em análise na Câmara dos Deputados. No que tange ao Código Florestal, Viana ressaltou que a proposta demandou anos de negociações entre ambientalistas e o setor produtivo rural, mas que o consenso obtido possibilitou segurança jurídica no campo e o aumento dos investimentos.
Preocupação com o futuro
Jorge Viana também citou que durante seu mandato conseguiu ser eleito um dos “cabeças do Congresso” pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).
O senador afirmou ainda estar preocupado com o futuro do país.
Estamos nos tornando uma nação mais atrasada, cronicamente atrasada. Me preocupa, por exemplo, a condução de políticas públicas fundamentais, como a sustentabilidade na Amazônia e o debate sobre as mudanças climáticas como um todo. Assim como a defesa dos povos indígenas e toda a pauta relativa aos direitos humanos. O mesmo se dá em relação ao meu querido Acre, no que tange à condução estadual e às prefeituras, finalizou o senador.
Com Informações Agência Senado