Uma semana de expectativas que pode ser marcada pela redefinição de rumos na direita política brasileira. A agenda tem como principal pauta o julgamento, pelo Tribunal Superior Eleitoral, TSE, que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível.


O julgamento está marcado para quinta-feira, dia 22, e tem por base uma ação do PDT que pede a condenação do ex-presidente por abuso do poder político em função da reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada.


JORNAL ALERTA GERAL


O repórter Sátiro Sales, em participação no Jornal Alerta Geral, gerado pela FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, tem transmissão por 22 emissoras de rádio do Interior do Estado e, também, pelas redes sociais do @cearagora.


ORIGEM DA DENÚNCIA

Durante a reunião, realizada no mês de julho do ano passado, Bolsonaro fez acusações contra o sistema eleitoral sem apresentar provas. Nos bastidores política, a condenação do ex-presidente é dada como certa e uma possível decisão nesse sentido fará o PL recriar estratégias para fomentar um nome que herde o patrimônio eleitoral de Bolsonaro.


Dentro do PL, uma corrente defende, porém, que Bolsonaro seja mantido como trunfo do partido e que todos os recursos possíveis – caso haja condenação, sejam movidos junto ao TSE para tenta-lo deixar apto para o pleito de 2026.


Outro cenário é que, se condenado, provocando, assim, o desânimo dos simpatizantes e dos eleitores mais apaixonados pelo ex-presidente Bolsonaro, o PL terá que buscar outro nome e, no campo da direita, a opção mais factível é o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do Republicanos.
Tarcísio dirige o maior o estado da federação, o maior colégio eleitoral do País, tem identidade com o bolsonarismo e, assim, estaria credenciado como o nome mais forte para enfrentar o PT nas eleições de 2026.


DIAS TENEBROSOS


O ex-presidente Jair Bolsonaro previu “dias tenebrosos” pela frente às vésperas do julgamento e, mesmo assim, não se deu por vencido e, diante de uma plateia de apoiadores, avisou que continuará na política, “haja o que hajar” (sic). Em outras palavras: para que Bolsonaro tenha alguma chance de sobrevida, o placar não pode ser de 7 a 0 contra.