Dois gerentes do Banco do Brasil tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça, nesta segunda-feira (2). Eles cumpriam prisões temporárias desde a última quinta-feira (29), mas o juiz Caio Lima Barroso, da Vara Única da Comarca de Pentecoste, no interior do Ceará, decretou a conversão após pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).

Os gerentes responsáveis pelas unidades do banco nas cidades de General Sampaio e Tejuçuoca, são suspeitos de integrar organização criminosa interestadual que desviou R$ 59.998.765,55 da instituição financeira. Em defesa, os suspeitos alega que foram sequestrados e obrigados a realizar as transações bancárias. A polícia argumentou que a declaração “não se sustenta”.

O juiz que decretou a prisão dos gerentes afirma que foi comprovada a “periculosidade dos agentes”, já que o golpe teria sido praticado por pessoas em diversos estados, com tarefas distintas, e em razão do elevado valor transferido pela quadrilha. Quando o caso foi descoberto, o Banco do Brasil, em nota, informou que a conduta dos funcionários está sendo analisada sob aspecto disciplinar.