A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por meio da sua vinculada Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), informa que o laudo cadavérico da menina Débora Lohany de Oliveira foi concluído, nesta terça-feira (11). O laudo indica a provável causa da morte e o período estimado da morte da criança. Os exames foram realizados a partir do esqueleto e das roupas encontradas com a vítima. O corpo da menina foi liberado hoje para sepultamento.

Devido ao avançado estado de decomposição do corpo de Débora, foi necessária a confecção de um exame antropológico, que consiste em traçar um perfil da vítima, com informações sobre sexo, idade, anomalias ósseas, patologias ósseas e características individuais. O exame realizado nos ossos da criança constatou traumatismo craniano, o que indica a provável causa da morte de Débora, com base nas evidências encontradas em seus ossos.

A partir de evidências encontradas no corpo da vítima, os peritos concluíram que a morte da criança ocorreu entre nove (09) e 11 dias, a partir do dia de recolhimento do corpo, isto é, no intervalo entre os dias 27 a 29 de março. Débora Lohany de Oliveira desapareceu na noite do dia 27 de março, próximo a casa onde morava com a mãe, no bairro Aerolândia. Já o corpo, foi encontrado na última sexta-feira (07), em um terreno na Avenida Almirante Henrique Sabóia (Via Expressa).

As peças de roupas encontradas junto ao corpo da menina também foram submetidas a análises laboratoriais. Os objetos foram submetidos à coleta para o recolhimento de material genético com o intuito de comparar com o material de possíveis suspeitos. Todas as peças analisadas estavam íntegras, sem rupturas ou marcas de rasgo. Outros exames ainda estão sendo produzidos para auxiliar os trabalhos da Polícia.

Trabalho investigativo

Desde o recolhimento do corpo, os peritos trabalham no caso com a finalidade de coletar o máximo de informações possíveis para auxiliar o trabalho de investigação desenvolvido pela Polícia Civil. Ontem (10), foi concluído o exame de DNA, que comparou o DNA colhido no corpo da criança com o material genético da mãe, confirmando a compatibilidade e que se tratava da menina Débora.

A Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Combate a Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP), realiza investigações no sentido de identificar e prender o responsável pelo crime.

Fonte: SSPDS