De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), 23% da cesta básica é referente a impostos. Segundo o estudo, se somado durante um ano, esse valor corresponderia a quase três novas compras do conjunto de alimentos essenciais em Fortaleza.
Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontaram que a Capital cearense possui a sétima cesta básica mais cara do País entre as cidades analisadas. O conjunto de alimentos essenciais custa R$ 448,73 em Fortaleza.
A soma dos alimentos que compõem a alimentação básica na capital teve aumento de 12,93%, o que representa a quinta maior elevação do País, considerando o período de janeiro a junho. Fortaleza também apresentou o quinto maior aumento do Brasil nos últimos 12 meses.
Além disso, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos também apontou que uma pessoa que recebe um salário mínimo por mês, em Fortaleza, precisaria trabalhar 98 horas e 55 minutos para conseguir arcar com os custos da cesta básica nacional.