Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga durante visita na linha de produção de vacinas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro

Uma Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia em 1.328 municípios apontou que mais da metade estão vacinando pessoas na faixa etária abaixo de 30 anos de idade.

Das prefeituras consultadas, 433 (32,6%) estão na faixa de 25 a 29 anos; 240 (18,1%) já estão aplicando vacinas em pessoas de 18 a 24 anos de idade; 392 (29,5%) estão na faixa etária de 30 a 34 anos; 185 (13,9%) estão imunizando pessoas de 35 a 39 anos e 61 (4,6%) ainda não saíram da faixa etária dos 40 a 44 anos de idade.

Entre as prefeituras entrevistadas, 326 disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19, o equivalente a 24,5% da amostra analisada e 987 (74,3%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes.

Das cidades que não receberam imunizante, 321 (98,5%) ficaram sem a primeira dose, em 36 (11%) cidades sem vacinas foi registrada a falta da segunda dose. A ausência da primeira e da segunda dose pode ser concomitante.

Casos e mortes

Em 557 (41,9%) municípios houve redução do número de casos da covid-19, em 161 (12,1%) não foram registrados novos casos, em 398 (30%) os casos se mantiveram estáveis e em 197 (14,8%) ocorreram aumento de casos.

Quanto às mortes, em 801 (60,3%) não foram registrados novos óbitos, em 224 (16,9%) a situação se manteve estável, em 176 (13,3%) houve queda e em 115 (8,7%) foi detectado aumento das vidas perdidas.

Reabilitação

O levantamento mostrou também que 828 (62,3%) cidades adotam alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 470 (35,4%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia.

A CNM perguntou aos municípios se implantaram ou pretendem ter serviços de reabilitação para acompanhar pacientes após a recuperação da covid-19, com vistas a avaliar sequelas, por exemplo. Do total dos ouvidos, 1.025 (77,2%) responderam positivamente e 253 (19,1%), negativamente.

Entre aqueles que implantaram esses serviços, 655 (63,9%) o fizeram nas unidades Básica de Saúde (UBS), 387 (37,8%) em centros especializados, 170 (16,6%) em serviços privados terceirizados e 121 (11,8%) em hospitais municipais.

(*) Com informações da Agência Brasil