(José Cruz/Agência Brasil)

Lideranças políticas e partidárias trabalham para ampliar o número de prefeitos e vereadores aliados no pleito deste ano, mas os olhos já estão voltados, também, às eleições de 2022. Um dos debates antecipados é sobre uma nova configuração partidária envolvendo, por exemplo, a fusão do PC do B com o PSB.

A discussão já começou e, após as eleições municipais, o debate pode ganhar corpo com a entrada dos líderes partidários nas articulações com vistas à sucessão do presidente Jair Bolsonaro. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse, nessa segunda-feira, que vê como caminho possível uma aliança que inclua até mesmo a fusão ou incorporação de seu partido pelo PSB.

“Temos que esperar o próximo ano, que é uma redefinição partidária no país. Nós vamos ter um redesenho inevitável tendo em vista que as novas regras de cláusula de barreira e fim das coligações proporcionais levarão a muitas fusões. Não agora, porque cada partido vai enfrentar com sua tática eleitoral”, afirmou o governador do Maranhão, em entrevista ao Canal CNN. Dino tem sido um dos mais críticos ao governo Bolsonaro.

No Ceará, o PSB e o PC do B tem histórias, mas, do ponto de vista representativa, as duas siglas perderam espaços no Legislativo, principalmente, na representação em Brasília. O PSB tem apenas um deputado federal – Denis Bezerra, enquanto o PC do B, sem renovação, não tem nenhum representante na Câmara Federal.