O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite deste domingo (30) que irá governar para 215 milhões de brasileiros, agradeceu aos eleitores que o apoiaram e pregou um País desarmado, com reunificação das famílias, com paz, menos violência e anunciou que, nessa missão, irá retomar o diálogo com a recriação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Com um discurso lido, como fez questão de destacar, Lula afirmou que o seu compromisso é com a melhoria das condições de vida da população, independente do partido ao qual esteja filiado o prefeito ou o governador.

Ao falar sobre a situação de pobreza, Lula disse que não é aceitável que crianças, homens e mulheres passem fome em um País que é líder na produção de proteína e que tem a maior produção de alimentos do Mundo. Em um dos trechos do discurso, Lula pregou: ‘’vamos viver um novo tempo de paz, amor e esperança’’.

Com sinalização de um discurso moderado e, ao defender espíritos desarmados, Lula disse que é preciso reunir a família e observou que é hora de parar com a propagação do ódio. ‘’Não interessa viver em um país dividido’’, disse o presidente eleito Lula, ao destacar que é hora de ‘’baixar as armas e que nunca deveriam ter sido empunhadas’’.


Lula manifestou ‘eterna gratidão’ e ‘contribuição extraordinária’ do ex-governador de São Paulo e vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Ao começar o discurso, Lula deu ênfase a participação da senadora Simone Tebet que, no primeiro turno, ficou com a terceira maior votação na disputa pela Presidência da República.Ele disse, ainda, que a luta não começa, nem termina em uma eleição e que a sua luta, até o final da vida, será para trabalhar pelos mais necessitados. O presidente eleito fez questão de destacar, também, que o orgulho do verde e amarelo e da bandeira que não pertence a ninguém, a não ser ao povo brasileiro.