Em março, o Ceará registrou crescimento nos empregos gerados, alcançando um saldo positivo de 4.745 novos postos de trabalho, sendo o segundo melhor resultado da Região Nordeste, atrás somente da Bahia (9.324). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e foram divulgados nesta quinta-feira (27).

O resultado decorre da diferença entre o número de contratações com carteira assinada (47.553), que superou o de demissões (42.808), especialmente puxado pelos setores dos serviços (3.616) comércio (801) e indústria (462).

“Após a sazonalidade do mercado no início do ano, temos a expectativa de continuar com esse crescimento, principalmente, pelos investimentos públicos e a atração de novos negócios. O governador Elmano tem investido na criação de uma ambiência de desenvolvimento da economia, que possibilita a ampliação de postos de trabalho”, avalia o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.

No Ceará, o nível de emprego formal variou positivamente (0,38%) e atingiu o total de 1.247.940 empregos com carteira assinada. Em termos territoriais, além de Fortaleza (3.178), destacam-se a geração de oportunidades nos municípios de Horizonte, Caucaia, Eusébio e Abaiara.

Prioridade das vagas para mulheres

Mulheres em situação de violência doméstica e familiar terão prioridade nas vagas intermediadas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine). É o que determina a Lei 14.542, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada em abril desse ano.

Partindo na frente na execução da lei, o Governo do Ceará, por meio de uma parceria entre a Secretaria das Mulheres (SEM), a Secretaria do Trabalho (SET) e o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) assina, nesta quinta-feira (27), um Termo de Cooperação Técnica para garantir o atendimento e inserção desse público.

Por meio da parceria, haverá a capacitação e acompanhamento dos profissionais que atenderão as mulheres vítimas de violência, dentro da Casa da Mulher Brasileira, em Fortaleza, e nas Casas da Mulher Cearense, em Sobral, Quixadá e Juazeiro do Norte, caracterizando-se como uma ampliação dos serviços oferecidos pelos equipamentos, um ambiente seguro para essas mulheres.

“A dependência econômica é um dos principais motivos da manutenção das mulheres no âmbito doméstico violento. Dessa forma, a inserção produtiva é fundamental para quebrar o ciclo da violência estabelecido”, avalia o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.