O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine, preso na 42ª fase da Operação Lava Jato na quinta-feira (27), teve R$ 3.417.270,55 bloqueados. O informe do Banco Central do Brasil (Bacen) foi protocolado no processo eletrônico da Justiça Federal do Paraná nesta segunda (31).

O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, havia decretodo o bloqueio de até R$ 3 milhões mantidos em contas e investimentos bancários dos alvos desta operação. Outras duas pessoas foram presas na última etapa da Lava Jato: os irmãos André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior.

A defesa do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras protocolou, nesta seguda-feira, um recurso de apelação contra a decisão de sequestro e indisponibilidade dos bens e valores do cliente.

Aldemir Bendine é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina do Grupo Odebrecht. Ele está detido na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, e deve prestar depoimento à corporação nesta tarde. André e Antônio são suspeitos de atuar como operadores financeiros do esquema de corrupção investigado na atual fase, batizada de Cobra.

As três prisões são temporárias e vencem nesta segunda, pondendo ser prorrogadas por mais cinco dias ou convertidas em preventiva, que é por tempo indeterminado. A defesa de Aldemir Bendine aprestou, à Justiça Federal, as reservas dos hotéis onde o cliente ficaria hospedado na Europa entre sexta-feira (29) e o dia 18 de agosto.

“Note-se que há reservas para todo o período compreendido entre os dias 29 de julho e 18 de agosto, sendo que em 19 subsequente, pela manhã, retornaria ao Brasil via Portugal, conforme já devidamente comprovado, o que evidencia que o motivo da saída do peticionário do país era uma viagem de férias com a família, previamente organizada”, afirmou um trecho da petição protocolada pelos advogados de Aldemir Bendine.

Com informações G1