Os questionamentos sobre possíveis vulnerabilidades que coloquem em risco a segurança do sistema de votação nas eleições deste ano deram lugar, nesta sexta-feira (02), a mais uma boa notícia sobre a confiança das urnas eletrônicas. Uma Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais, realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atestou a integridade e a autenticidade dos programas eleitorais que serão utilizados nas urnas eletrônicas e nos equipamentos para votação nos dois turnos do pleito de 2022.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, reafirmou a segurança para os candidatos e eleitores do sistema eletrônico de votação.

‘’A Justiça Eleitoral assegura às brasileiras e aos brasileiros a total transparência nas eleições deste ano. No maior período de estabilidade democrática do Brasil republicano, a partir da Constituição de 1988, nós tivemos um passo a passo na evolução na fiscalização das eleições”, expôs o ministro ao lembrar que, no período, houve o desenvolvimento, a instalação e a evolução das urnas eletrônicas, “verdadeiro motivo de orgulho nacional”.

Segundo Alexandre de Moraes, a cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais tem o significado de encerrar uma etapa de desenvolvimento e inspeção da estrutura eletrônica a ser usada nas eleições. Ao ressaltar o aumento do prazo – de seis meses para um ano antes do pleito – para que as entidades fiscalizadoras pudessem inspecionar os códigos-fonte dos programas, o ministro afirmou que o TSE deseja a transparência.

Para o presidente do TSE, a Justiça Eleitoral, assim como as brasileiras e os brasileiros, confia nos sistemas eleitorais e nas urnas eletrônicas. “Não há nada, nada, absolutamente nada de secreto na Justiça Eleitoral. A única coisa secreta e sigilosa é o voto do eleitor, e a Justiça Eleitoral garante que isso ocorrerá”, afirmou o ministro.

AUTORIDADES VALIDAM URNAS ELETRÔNICAS

A validação da Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais teve a assinatura do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes; vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet; presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Alberto Simonetti; chefe da Divisão de Contrainteligência da Polícia Federal, Ricardo Ruiz Silva; auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), Felipe Ribeiro Freire; delegado do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Luiz Gustavo Pereira da Cunha; e pelo coronel Marcelo Nogueira de Souza, representante das Forças Armadas indicado pelo Ministério da Defesa.

(*) Com informações do TSE