Maldade
Alexandre Figueiredo (PDT) garante que o correligionário Roberto Cláudio não disputará a sucessão estadual, no próximo ano. Disse que essas informações não passam de “especulação maldosa”, porque o PDT já decidiu que vai apoiar a reeleição do governador Camilo Santana, filiado ao PT. “Nós já estamos fechados com a reeleição do Camilo e não vai haver mudança.” – assegura. O deputado informa que a meta do PDT no Ceará, no ano que vem, é eleger seis deputados federais e até 16estaduais.
Parada dura para Camilo
Já o PSD não esconde o jogo. Domingos Neto, presidente estadual, anuncia que o partido vai lançar um nome de peso para a disputa contra Camilo Santana. Nada mais nada menos, poderão ser candidatos do partido os senadores Eunício Oliveira (PMDB), presidente do Senado, ou Tasso Jereissati, presidente nacional interino do PSDB. Agora é saber se eles aceitam.
Preço da seca
A nova tarifa da Cagece começa a valer a partir desta segunda-feira (26), nos 151 municípios atendidos pela empresa. Com a revisão média de 12,9%, aprovada pelas agências reguladoras no estado, o preço médio cobrado por m³ pelos serviços de água e esgoto da companhia passa a ser de R$ 3,17. De acordo com o gerente de concessão e regulação da Cagece, João Rodrigues Neto, o aumento considera a elevação nos custos de produção e operação, agravados pela crise hídrica que o Ceará atravessa.
Tarifa progressiva
A estrutura tarifária da Cagece funciona de forma progressiva. Os valores cobrados são definidos de acordo com a categoria e a demanda de consumo de cada cliente. Isso significa que a tarifa se torna mais cara na medida em que o consumo aumenta. Esta é uma maneira da companhia garantir uma cobrança justa, evitar o desperdício de água tratada e subsidiar a tarifa paga pelos clientes com menor poder aquisitivo, como é o caso da tarifa social, por exemplo.
Exportação da indústria
As exportações de produtos industrializados nordestinos aumentaram 35,8% em 2017 até maio, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas da produção industrial para o exterior registram US$ 5,24 bilhões. Somados os produtos não-industrializados, as empresas da Região exportaram US$ 6,64 bilhões, valor 30,4% maior do que em 2016.
Manufatura na ponta
Entre os industrializados, as exportações dos manufaturados somaram US$ 3,17 bilhões, o que aponta crescimento de 47,7%, em relação ao período de janeiro a maio do ano passado. As vendas de semimanufaturados para o exterior totalizam US$ 2,07 bilhões, aumento de 20,9%. As exportações de produtos básicos registram US$ 1,33 bilhão, 12,8% maiores do que no mesmo período de 2016.
Made in Ceará
No Ceará, as exportações cresceram 109% no ano. O Estado já vendeu US$ 824,3 milhões a outros países. Os principais produtos exportados são placas de aço. Castanha de caju e calçados de borracha aparecem na
sequência. Até maio, a Região importou US$ 7,91 bilhões. O valor é 21,3% maior do que nos cinco primeiros meses de 2016. China, Estados Unidos e Argentina são os principais parceiros comerciais do Nordeste.
Fonte
O recorte regional é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O trabalho está publicado no documento Diário Econômico, disponível no site www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.
Tudo como dantes
A lei da gorjeta já está valendo desde 12 de maio, mas na prática não mudou nada nos bares e restaurantes de Fortaleza. A observação é do procurador do Trabalho no Ceará, Gerson Marques, acrescentando que a lei não alterou a relação de consumo entre o cliente e o restaurante ou mesmo bar. A gorjeta continua facultativa e equivalente a 10% do consumo. Sequer foi definido o rateio da gorjeta entre os trabalhadores do setor de restaurante e de bar. Outra dúvida: as empresas ainda não sabem se do dinheiro da gorjeta pode ser tirado uma parte para pagar encargos sociais como FGTS, INSS e outros.
Zona costeira
O Dia de Mobilização em Defesa dos Povos e Territórios Tradicionais Costeiros, amanhã, 27, será marcado por um debate, a partir das 9 horas, na Assembleia, organizado por representantes de comunidades tradicionais e da sociedade civil, o Instituto Terramar e o deputado Renato Roseno (PSOL). A proposta é refletir sobre os direitos das populações tradicionais e compartilhar histórias de resistência. Na ocasião, também será lançada a Campanha contra a Comercialização de Terras na Zona Costeira do
Ceará, uma iniciativa articulada há cerca de um ano e que agora vem a público aprofundar seus debates. Por fim, serão discutidos os conflitos fundiários na Zona Costeira.