Neste domingo (30), manifestantes vão às ruas das principais capitais do País, para levantar bandeiras relacionadas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em pauta, a reforma da Previdência, que entra em fase decisiva em julho, com o Planalto em busca de manter pontos considerados chave por Paulo Guedes, Ministro da Economia, e a operação Lava Jato, alvo de suspeição após conteúdos reportados pelo site The Intercept Brasil. Principal alvo das publicações, o hoje ministro da Justiça Sergio Moro deverá ser o mais lembrado, depois de Bolsonaro.
Em Fortaleza, a partir das 16 horas, a Praça Portugal será o ponto de encontro da manifestação por movimentos à direita e demais militantes conservadores. Coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) no Ceará, Carmelo Neto não estima o número de público. Em vez disso, brinca com frase da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sobre não colocar meta, mas deixá-la aberta.
Questionado sobre o cenário envolvendo Moro, ele entende que ex-juiz é alvo de grande “babaquice ideológica”, assinada pelo site liderado pelo jornalista americano Glenn Greenwald. “Um discurso a bel-prazer para prejudicar a imagem do maior líder anticorrupção.”
Cartazes ou bandeiras reivindicando o fechamento do Congresso, pontua Neto, não serão bem- vindos na praça.