Pré-candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República, Marina Silva voltou a dizer que pode utilizar um “prata da casa” para compor sua chapa e citou o economista Ricardo Paes de Barros como possível nome. A declaração de Marina acontece a pouco mais de uma semana da Convenção Nacional que oficializará seu nome como candidata ao Palácio do Planalto pela Rede. Marina ainda não possui partidos em sua coligação.
Paes de Barros é filiado à Rede e colaborador da campanha de Marina Silva. O economista foi um dos principais responsáveis pela criação do Bolsa Família no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
“Vamos, se não for possível (uma aliança com partidos) ter um vice que é a prata da casa ou ouro da casa. Temos bons nomes: o nome do Miro (Teixeira), Bandeira de Mello, o economista Paes de Barros. Excelente nomes para caminhar comigo”, disse durante uma transmissão ao vivo no Facebook.
A declaração foi dada em resposta a um internauta que questionou sobre quem comporia a chapa da presidenciável. O presidente do Flamengo, Bandeira de Mello, e o deputado federal Miro Teixeira já haviam sido citados como “prata da casa”.
Apesar de citar nomes da Rede para ocupar a vice Presidência, Marina disse que ainda procura um nome externo. “Se for possível aliança e nós queremos sim, desde que não seja essas alianças que vêm sendo feitas para deixar o povo em segundo plano e colocar os que criaram os problemas e agora querem voltar de novo”, disse a presidenciável.
Quando falou sobre alianças para “deixar o povo em segundo plano”, estava se referindo à coligação do Centrão com o pré-candidato tucano Geraldo Alckmin. Ela lembrou que os partidos que compõe o bloco – PP, DEM, PR, Solidariedade e PRB – estiveram com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e o presidente Michel Temer. “Eles só mudam de endereço”, completou.
A Rede vem conversando com partidos como PV, PHS, PPS e PMN, mas não anunciou ainda nenhuma sigla para sua coligação nacional. PV e PPS já declararam apoio ao presidenciável tucano. A Convenção Nacional que confirmará o nome de Marina na disputa do Planalto está marcada para o próximo 4 de agosto. Alianças são especialmente importantes na campanha de Marina porque a pré-candidata tem menos de 10 segundos de propaganda de rádio e TV.
Com informações do Jornal O Estado de São Paulo