A candidata da Rede à presidência da República, Marina Silva, criticou nesta segunda-feira as políticas praticadas pelas últimas gestões do Planalto no Norte e Nordeste. Ela esteve em Fortaleza, ao lado de correligionários, onde cumpriu agenda no Instituto Maria da Penha, no bairro Edson Queiroz. Ela recebeu da cearense Maria da Penha uma carta com diretrizes sobre o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

Candidata citou a criação de uma rede integrada com “união, estados e municípios”, com ampliação da rede de proteção e o provimento de créditos para as mulheres abrirem negócios e se inserirem no mercado de trabalho, como formas de combater o feminicídio.

Na opinião de Marina, o Nordeste e o Norte não podem ser considerados problemas, mas soluções. “A maioria dos governos, vê, às vezes, o Nordeste e o Norte apenas como uma cesta de votos. Temos que acabar com isso. Essas regiões precisam ter autonomia política, econômica e social,” pontuou.

Quanto ao Nordeste, ela prometeu investir no projeto de desenvolvimento regional, que valorize as potencialidades, transformando as vantagens comparativas de muito solo, muito vento, e de muita criatividade. Ela entende que há espaço para o desenvolvimento da agricultura, do turismo, da geração de energia eólica e solar, para gerar emprego e riqueza para a população.

No Ceará, a Rede tem apenas um candidato ao Senado, João Saraiva, 6 candidatos à deputado estadual e 15 à federal. Na última pesquisa Ibope, Marina aparece com apenas 5% dos votos, com a presença de Lula e 11% dos votos dos cearenses, quando o candidato é Fernando Haddad.