O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que o projeto de socorro a estados e municípios vai injetar até R$ 130 bilhões nos governos regionais e irá prever que médicos, enfermeiros e policiais militares não tenham seus salários congelados.

O congelamento do salário de servidores por 18 meses é uma contrapartida exigida pelo Ministério da Economia para liberar ajuda financeira a estados e municípios.

Na terça-feira, o secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, disse que o congelamento de salários dos servidores traria uma economia de até R$ 100 bilhões para estados e municípios.

A negociação de Guedes com o Senado começou depois de a Câmara aprovar medida que prevê que a União compense por seis meses perdas na arrecadação de ICMS (nos estados) e de ISS (nos municípios). Para a equipe econômica, a ideia é um risco fiscal, por ser um cheque em branco aos governos locais.

Sem socorro, estados dizem que há risco de atraso nos salários de servidores e pagamentos de fornecedores.