O Ceará concluiu 2022 com um saldo positivo de 67.011 empregos celetistas. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (31), pelo Ministério da Economia, revelam que o saldo positivo foi resultado da diferença entre 541.061 admissões e 474.050 demissões realizadas durante o período.
O comportamento foi proveniente da expansão do emprego principalmente no setor de serviços, que respondeu pela geração de 41.658 novos postos de trabalho. Embora em menor proporção, também registraram saldos positivos os setores do comércio (9.577), construção civil (8.444) e indústria (7.479). O único setor a apresentar uma redução no ano foi agropecuária (-147). No ano, o Ceará atingiu o total de 1.258.716 empregos com carteira assinada, em dezembro.
“Além de manter a expansão dos empregos com carteira assinada, o Ceará permaneceu entre os três melhores saldos do Nordeste, atrás somente da Bahia (120.446) e de Pernambuco (68.912)”, analisa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Vladyson Viana.
Brasil
O Brasil fechou o mês de dezembro do ano passado com saldo negativo de 431.011 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado hoje (31) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo do mês passado foi resultado de 1.382.923 milhões de contratações e 1.813.934 desligamentos.
Já o estoque total de trabalhadores celetistas recuou 1% em dezembro, contabilizando 42.716.337. No acumulado do ano, houve saldo de 2.037.982 empregos, decorrente de 22.648.395 admissões e de 20.610.413 desligamentos.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em dezembro também diminuiu, ficando em R$ 1.915,16. Comparado ao mês anterior, houve queda real de R$ 17,90 no salário médio de admissão, uma variação negativa em torno de 0,93%.
Os números mostram que, no mês de dezembro, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo negativo. O setor de serviços teve a maior perda, com redução de 188.064 postos.
Na sequência, vem o setor da indústria geral, com menos 114.246 postos, com a maior queda na indústria de transformação (-112.992 postos). A construção ficou com saldo negativo de 74.505 postos, a agropecuária, com menos 36.921 postos e o comércio, com 17.275 postos a menos.