Em abril, pelo quarto mês consecutivo, o Ceará registrou um saldo positivo na geração de postos de trabalho formal – uma ótima notícia para a economia cearense. O estado foi responsável por 5.678 novos empregos, sendo o segundo maior resultado do Nordeste, atrás somente da Bahia (10.649). No acumulado de 2024, são 16.780 novos empregos.
O nível de ocupação formal atingiu o total de 1.370.114 empregos com carteira assinada no Ceará. “Saldo positivo de criação de empregos é motivo de alegria, mostrando que estamos no caminho certo de gerar emprego e renda. Porque é o trabalho que dignifica as pessoas, que dá as condições de pagar suas contas, criar sua família com o suor do seu rosto. É nisso que acredito”, comentou o governador Elmano de Freitas na sua live semanal.
Os bons números foram gerados, principalmente, pelo setor de serviços (2.940). Contudo, os setores da indústria (1.084), construção civil (953) e comércio (775) também registraram saldos positivos.
Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (29). O saldo positivo é proveniente da relação entre o número de contratações com carteira assinada (50.529), que superou o de demissões (44.851) em abril.
“No Ceará, o setor de serviços é um importante empregador, tendo registrado saldos positivos em todos os meses de 2024. Importante destacar ainda que os próximos meses tendem a manter essa trajetória de ampliação, uma vez que o ritmo de crescimento econômico é ainda mais satisfatório no segundo semestre do ano, o que proporciona a maior geração de postos de trabalho”, analisa o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.
Quando são considerados os salários médios de admissão para abril, o Ceará apresenta valor de R$ 1.872,95, acima da média nordestina (R$ 1.840,03).
“Apesar de a maior parte dos novos empregos, em abril, terem sido para homens (58,8%), no acumulado do ano as mulheres ainda são maioria (8.652), embora a diferença esteja diminuindo em relação aos homens (8.128). Vale destacar ainda que, em abril, as novas vagas foram ocupadas principalmente por jovens de 18 a 24 anos (4.063) com ensino médio completo (4.445)”, analisa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo.