A pandemia fez disparar o número de vagas temporárias no ano passado. Empresas optaram por esse tipo de contratação como forma de se proteger em um cenário de insegurança econômica e dificuldade de planejamento, mesmo a curto prazo, com a disseminação do coronavírus e as medidas de isolamento social.

Foram pouco mais de 2 milhões de contratações temporárias no ano passado, um aumento de 34,8% em relação a 2019, quando foram geradas quase 1,5 milhão de vagas, de acordo com dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário.

O trabalhador temporário tem praticamente os mesmos direitos do efetivo, mas não tem aviso prévio, nem recebe a multa de 40% sobre o valor do FGTS, se for demitido sem justa causa. O contrato pode durar por até seis meses, prorrogáveis por mais três meses. Ele é contratado por meio de uma agência para atender necessidades pontuais, para substituir um trabalhador fixo ou quando há aumento da demanda, por exemplo.