Um mercado de trabalho com a maioria dos trabalhadores informais já é realidade para metade dos 26 estados brasileiros. É o que mostra uma pesquisa de Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira (06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2018, 13 estados já tinham sua população ocupada majoritariamente formada por profissionais sem carteira assinada. No Ceará, 55% da população ocupava o mercado informal no passado.
Em 2014, ano em que foi registrada a menor taxa de desocupação da série histórica da pesquisa, dez estados já possuíam mais informais que formais. Já no fim de 2018, 38,3 milhões de pessoas estavam ocupadas em modalidades informais, o correspondente a 41,5% da população ocupada. Esse número corresponde os trabalhadores no setor privado e empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, além de empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ.
A informalidade no mercado de trabalho é maior nos estados mais pobres da federação, nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte.
Além disso, a pesquisa do IBGE também constatou que a miséria cresceu no Brasil, com 13,5 milhões de brasileiros nesta situação. O estudo revela que metade da população brasileira adulta não concluiu o ensino médio .