O mercado financeiro voltou a melhorar as projeções para o custo de vida no Brasil. A expectativa dos analistas é de que a inflação termine o ano em 4,19%, isto é, dentro da meta perseguida pelo Banco Central, fixada em 4,5% (podendo variar 1,5 pontos percentuais para cima ou para baixo). Há uma semana, essa projeção era maior, de 4,36%.
As informações fazem parte do Boletim Focus, uma publicação semanal que reúne as projeções de cerca de 100 analistas. O Banco Central é o responsável por coletar os dados e divulgá-los.
Sobre as previsões de 2018, os analistas continuam a apontar que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação oficial, fique exatamente no centro da meta seguida pelo BC.
Com a redução da inflação, os especialistas também traçaram um cenário mais otimista para os juros no País. A expectativa é de que a taxa básica de juros, a Selic, caia mais que o esperado. Até a semana passada, a estimativa era de que a taxa ficaria em 9,25% ao ano no fim de 2017; o número agora caiu para 9%.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros básicos caíram de 13% ao ano para 12,25%. O Banco Central atribuiu o corte ao melhor cenário para o custo de vida do brasileiro, além das reformas econômicas implementadas pelo governo federal. Nessa linha, o Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco também passaram a oferecer juros menores para empresas e pessoas físicas.
Maior crescimento em 2018
Apesar de uma leve redução na estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, o mercado financeiro aumentou a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2018. Segundo as medianas dos especialistas, o PIB deve crescer 2,40%. Há uma semana, esse número estava em 2,39%.
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