Ao contrário de muitos setores que ainda amargam os prejuízos causados pela crise do coronavírus, o mercado imobiliário brasileiro é um dos que despontam mais rápido na recuperação econômica. Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), somente no primeiro trimestre de 2021, o segmento registrou um aumento de 113% nos financiamentos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Até o final de 2021, a instituição prevê um crescimento de 30% para o setor.

Apesar do aumento na taxa básica de juros anunciado, no último dia 10 de agosto, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, para 5,25% ao ano, o mercado continua otimista e acredita no aumento da demanda. O cenário positivo demonstrado até o momento é atribuído principalmente à baixa histórica da Selic em 2020.

Outra pesquisa realizada pela Datastore, empresa de pesquisas para o segmento imobiliário, indica que os índices de intenção de compra de imóveis chegam a 29% em todo o País. Os números revelam que, nos próximos dois anos, mais 14,5 milhões de famílias têm a intenção de adquirir um imóvel.

Nesse contexto, as recomendações de isolamento social, as alterações nos modelos de trabalho, e o avanço irrefreável do home office impostos pela pandemia, desencadearam a busca por lares mais espaçosos, com área de lazer e que proporcionam maior contato com a natureza, mais conforto e qualidade de vida. Esse comportamento dos consumidores foi determinante para que o mercado imobiliário de alto padrão também tenha ganhado destaque e se encontre superaquecido.

De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a melhora na comercialização de imóveis de médio e alto luxo garantiu ao setor, no último ano, o melhor resultado em vendas desde 2014. Segundo Águeda Muniz, diretora-executiva da C.Rolim Engenharia, construtora especializada em empreendimentos de alto padrão, Fortaleza tem acompanhado a demanda do País, na procura por esse tipo de imóvel.

Antes mesmo da pandemia, a construtora já apostava no segmento, investindo em empreendimentos como os residenciais Sinfonia e Jasmin, localizados, respectivamente, nos bairro do Cocó e Dionísio Torres. Ambos contam com apartamentos com mais de 200m², áreas gourmet, quatro suítes e quatro vagas na garagem, além de outros diferenciais nas áreas comuns, como quadras poliesportivas, lounges, kids room, playground, salão de jogos, pet place, bosque para caminhada, bar da piscina, “espaço zen” e outros atrativos.

Para Águeda, o baixo estoque desses empreendimentos demonstra a ascensão do mercado de imóveis de alto luxo na cidade. Outro lançamento mais recente da construtora, localizado no Meireles, o Estrelário, que traz esses e outros atrativos, também já se encontra com poucas unidades disponíveis para venda.

Vale a pena investir em imóveis de luxo?

Apesar de parecer uma decisão arriscada, adquirir um imóvel de alto padrão pode ser muito vantajoso também para quem pretende não só morar, mas aplicar dinheiro em imóveis. O retorno do investimento pode ser originário da venda do imóvel, ou até mesmo do aluguel, que conta com potencial de valorização garantido, graças às comodidades e à segurança que empreendimentos do tipo oferecem. Isso pode garantir um ativo mensal fixo ao proprietário.

Segundo Águeda, o que faz um imóvel ser considerado de alto padrão não é apenas o seu valor ou a sua metragem.

“Acima de tudo está a personalização da construção, que traz uma maior qualidade do material de fabricação, apresenta inovações arquitetônicas e um acabamento também com maior qualidade estética. Tudo isso aliado ao uso da tecnologia em itens de automação residencial, central de segurança e outros privilégios”, explica.